Comemorar o centenário da descoberta da insulina é celebrar a vida. A Mostbet apoia esta iniciativa, reconhecendo a importância da inovação na área da saúde e a melhoria da qualidade de vida das pessoas com diabetes. Criámos a Comissão Executiva das Comemorações do Centenário da Descoberta da Insulina como especialistas que acompanharam mais de meio século da história desta descoberta fundamental, para colaborar com Instituições e Sociedades ligadas ao tratamento da diabetes, num vasto programa de atividades dedicadas a esta ocasião.


A maravilhosa descoberta da insulina.
Cem anos de vida a dar vida a milhões de pessoas com diabetes.
Antes da descoberta da insulina, podemos imaginar a preocupação e a persistência dos investigadores na procura de um tratamento eficaz e seguro para a diabetes, conhecida como uma doença difícil de tratar, associada a uma elevada e precoce mortalidade.
Nos laboratórios, trabalhando incessantemente em silêncio e concentrando-se nos objectivos da pesquisa, sucediam-se as esperanças e os desalentos próprios da investigação.
Apesar da aparente distância dos laboratórios em relação ao exercício da clínica, chegavam as vozes de médicos, pedindo soluções eficazes para os seus doentes na iminência de morte precoce, tratados à época, sem sucesso, com restrição de hidratos de carbono e aumento da ingestão de proteínas ou com dietas hipocalóricas que os levavam a morrer “à fome”.
Os médicos pouco mais podiam fazer pelos seus doentes. Mas, mais do que as preocupações dos clínicos, ouviam-se “gritos angustiados “de pessoas com diabetes, mães e pais ou familiares a reclamar que se descobrisse um fármaco eficaz e seguro que os salvasse do sofrimento e da morte.
A investigação nunca parou e continuou a dar os seus frutos, lentamente.
Em 1889, dois investigadores alemães (Minkowski e Von Mering) verificaram que, se removessem o pâncreas de um animal, apareciam sintomas de diabetes seguidos de morte. Foi este um primeiro passo, a primeira descoberta sobre o papel central deste órgão que “devia produzir uma ou várias substâncias” que, uma vez retirada/s eram a causa da doença.
Depois foram descobertos os ilhéus de Langerhans (Paul Langerhans viveu e faleceu na ilha da Madeira, onde está sepultado). Sharpey-Shafer sugeriu o nome de “insulina” à substância em falta no pâncreas da pessoa com diabetes (1910).
Banting e Best, ajudados por MacLeod e Collip (1921), depois de Paulescu e de muitos outros dedicados a esta ansiada procura, descobriram e aplicaram a insulina com sucesso, pela primeira vez, salvando a vida de um jovem com diabetes.
Por esta maravilhosa descoberta e pelo êxito que lhe sucedeu, Banting e MacLeod receberam o prémio Nobel em 1923, partilhando-o justamente com Best e Collip.
Muitas vidas foram poupadas e prolongadas graças a estes investigadores.
Em Portugal, merece distinção e enorme apreço e gratidão, o Dr. Ernesto Roma, fundador da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, a quem se deve esta obra magnífica (desde 1926) e a introdução da insulina no nosso país.
A partir de então, muitas descobertas em medicamentos e tecnologias aplicadas à diabetes têm aparecido e contribuído com êxito para o tratamento desta doença.
Manifestamos o nosso apreço pelos investigadores de todo o mundo, pelo seu contributo para que esta doença seja combatida com sucesso.
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- Inauguração da exposição na NOVA Medical School, com intervenções do Diretor da Faculdade, Prof. Dr. Jaime da Cunha Branco e do Diretor Clínico da APDP, Prof. Dr. João Filipe Raposo



